
O concelho de Penamacor tem sido alvo de uma acentuada desertificação e de um claro desinvestimento nas suas infra-estruturas por parte dos agentes políticos responsáveis
Assim, nos últimos anos, e até mesmo décadas, os eleitos escolhidos e sufragados pelo povo de Penamacor nunca conseguiram dar a volta à deprimente situação sócio-económica da sua terra.
Os sucessivos falhanços dos vários elencos autarquicos estão a por em causa o futuro das nossas gentes com a sua falta de rigor e organização, e bem como, uma insolúvel inércia em aplicar com objectividade os projectos mais prementes ao desenvolvimento concelhio.
A história secular do concelho de Penamacor exige que sejam honrados esses pressupostos que colocaram a nossa terra, numa das fortalezas de defesa mais importantes do nosso país.
Contudo, com o passar das brumas do tempo, a vassalagem prestada e o pouco arreganho que foi produzido na defesa dos nossos interesses, dos interesses do povo de Penamacor, conduziu, como todo o interior, para um profundo envelhecimento e solidão.
Portanto, para continuar a homenagear esta terra que já foi valiosa, é urgente participar na primeira linha da discussão do Portugal Regionalizado, ou seja, aproximar os centros de decisão e políticos para junto das populações locais.
A luta pela regionalização séria, concreta e útil deve constar das prioridades da Câmara Municipal de Penamacor, em vez de estar inserida em “clubes de vaidades” e pactuar com a desconexão desenfreada de comunidades artificiais.
A regionalização que é sem dúvida alguma, uma das reformas mais importantes do Estado, tem que ter o máximo de empenho daqueles que mais a necessitam.
Com a aproximação do referendo sobre o Tratado Constitucional Europeu, que é mais um passo na construção da nova Europa, aonde apenas é visualizado, pela esmagadora maioria dos políticos portugueses, os fundos de coesão, que na realidade foram mais uma oportunidade perdida, em especial para o interior.
A falta da visão europeísta, a descrença por este projecto de cidadania europeia, fez que muitas oportunidades de cooperação fossem abortadas devido à ausência de uma verdadeira perspectiva inovadora e transcedente.
Para um município como Penamacor que perdeu e está a perder sucessivamente os desafios a que se propôs, e sendo caracterizada por uma economia muito débil, a sua interacção de desenvolvimento municipal deverá assentar essencialmente nas seguintes políticas:
I- ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL
II- DESENVOLVIMENTO CULTURAL
III- RELAÇÕES INTERNACIONAIS
IV- PROTECÇÃO SOCIAL
V- FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA
I- ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL
Sendo o concelho de Penamacor constituído por 12 freguesias, em que cada uma preserva uma identidade muito própria, com tradições e costumes peculiares, fazem parte de uma riqueza global que valoriza o património de todo o concelho.
Assim, a estruturação do projecto de desenvolvimento do município de Penamacor deve atender a todas as potencialidades cujos seus recantos brotam, tendo sempre em consideração o valor da comunhão de esforços, em detrimento das medidas populistas e desorganizadas que estão agora em voga.
As tentativas de desacreditação do sector público, por algumas correntes ideológicas que o tentam verga-lo ao seu minimalismo, não pode ser contra-balanceado com a insensibilidade despesista do descontrolo das contas públicas.
A importância da Câmara Municipal de Penamacor como o maior empregador e impulsionador da economia, jamais poderão estar sujeitos a derrapagens financeiras, especialmente, quando a criação de equipamentos sociais dignos desse nome, praticamente não existem.
O sector público, vulgo, Câmara Municipal, não deve continuar a dar mais maus exemplos ao seu minúsculo sector privado; ele tem que ser um parceiro privilegiado para o impulso que todos nós esperamos.
A reorganização dos serviços é fundamental para o bom funcionamento de toda a estrutura camarária.
Que haja finalmente competência e que se governe para o futuro.
II- DESENVOLVIMENTO CULTURAL
A aposta no turismo tem sido alvo de grande incidência de alguns municípios vizinhos de Penamacor.
Acontece que a evolução neste tipo de actividade está segmentada em vários níveis de aptidão.
O estado turístico de Penamacor é deveras primitivo, e não se compreende o estabelecimento, ou o projecto, ou mesmo a intenção de construir uma unidade hoteleira, quando tudo ainda está por criar e por inventar.
Está por criar equipamentos que prendam os forasteiros aos tesouros da nossa terra.
Está por inovar os eventos culturais que façam os turistas conhecer o concelho de Penamacor.
A divulgação da ancestral e da nova riqueza cultural tem que fomentar o marketing do concelho para fora da sua área de influência, mormente nos grande circuitos de distribuição turística, acompanhada com uma grande dose de imaginação e sofisticação de forma a compensar os anos de atraso em relação aos seus directos competidores.
Em suma, só com o desenvolvimento cultural, só com o desabrochar da riqueza natural e patrimonial se poderá evoluir para outras actividades adjacentes.
III – RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A promoção do concelho de Penamacor para além das suas fronteiras, pode ser feita de várias formas, contudo, para certos segmentos de negócio e de reciprocidade cultural, o recurso à diplomacia é um dos factores fundamentais para se conseguir os seus intentos.
Não se trata apenas nos encontros transfronteiriços , exige-se algo mais vasto e consistente, e que se eleve por toda a Europa, em particular, no aumento dos índices de cooperação com os países nórdicos, paradigmas da social democracia que consiste na dignificação e na educação do ser humano como mais valia da sociedade.
Os encontros formais ou informais, e a germinação entre vilas e aldeias da Europa são um bom tónico para afirmar o novo espírito europeu e solidário.
È a grande aposta!!
IV – PROTECÇÃO SOCIAL
A esmagadora maioria da população do concelho de Penamacor é idosa, e é dever da sociedade compreender e dignificar os seus ultimos anos de vida.
Aqueles que sempre permaneceram fiés à sua origem que mantiveram interruptamente os seus laços com a sua terra, devem ser compensados pela sua lealdade, mas acima de tudo porque são portadores de uma riquissima experiência de vida e símbolos vivos do nosso património.
É no findar das suas vidas que se deve ter mais atenção e cuidados, isto é, as relações devem-se humanizar cada vez mais.
Pretende-se portanto que toda essa compreensão e estima junto deles, incuta-lhes, uma vontade imensa de continuarem a serem úteis, porque afinal, velhos são os trapos.
V – FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA
O nível de formação de cada sociedade é revelador da sua evolução social.
No entanto, não se pode apenas entender a palavra “formação” ao restrito âmbito profissional. Formação ao longo da vida, consiste em desenvolver uma série de competências e valores que solidifiquem o homem como ser social, ou seja, que vá desde do bom profissional ao bom cidadão que contribua para a construção da democracia participativa.
A constituição de acções de formação, reciclagem ou de reconversão dos seus funcionários e municipes é concerteza um dos objectivos de uma autarquia moderna.
Certos valores que a prática da gestão política e administrativa raramente admitem como o pragmatismo, a racionalização de recursos, a responsabilidade, o espirito de cooperação são caracteristicas a ter cada vez mais em conta.
Ciente das dificuldades originadas por uma deficiente gestão autarquica, atento aos preconceitos, mas com a ambição de renovar a atitude sociológica do concelho de Penamacor, na transformação da sociedade envolta nos princípios da social democracia nórdica e emanado pela motivação e pelas propostas anteriormente expressas, declaro hoje, e aqui, que serei candidato a Presidente da Câmara Municipal de Penamacor nas próximas eleições autarquicas.
Assim, nos últimos anos, e até mesmo décadas, os eleitos escolhidos e sufragados pelo povo de Penamacor nunca conseguiram dar a volta à deprimente situação sócio-económica da sua terra.
Os sucessivos falhanços dos vários elencos autarquicos estão a por em causa o futuro das nossas gentes com a sua falta de rigor e organização, e bem como, uma insolúvel inércia em aplicar com objectividade os projectos mais prementes ao desenvolvimento concelhio.
A história secular do concelho de Penamacor exige que sejam honrados esses pressupostos que colocaram a nossa terra, numa das fortalezas de defesa mais importantes do nosso país.
Contudo, com o passar das brumas do tempo, a vassalagem prestada e o pouco arreganho que foi produzido na defesa dos nossos interesses, dos interesses do povo de Penamacor, conduziu, como todo o interior, para um profundo envelhecimento e solidão.
Portanto, para continuar a homenagear esta terra que já foi valiosa, é urgente participar na primeira linha da discussão do Portugal Regionalizado, ou seja, aproximar os centros de decisão e políticos para junto das populações locais.
A luta pela regionalização séria, concreta e útil deve constar das prioridades da Câmara Municipal de Penamacor, em vez de estar inserida em “clubes de vaidades” e pactuar com a desconexão desenfreada de comunidades artificiais.
A regionalização que é sem dúvida alguma, uma das reformas mais importantes do Estado, tem que ter o máximo de empenho daqueles que mais a necessitam.
Com a aproximação do referendo sobre o Tratado Constitucional Europeu, que é mais um passo na construção da nova Europa, aonde apenas é visualizado, pela esmagadora maioria dos políticos portugueses, os fundos de coesão, que na realidade foram mais uma oportunidade perdida, em especial para o interior.
A falta da visão europeísta, a descrença por este projecto de cidadania europeia, fez que muitas oportunidades de cooperação fossem abortadas devido à ausência de uma verdadeira perspectiva inovadora e transcedente.
Para um município como Penamacor que perdeu e está a perder sucessivamente os desafios a que se propôs, e sendo caracterizada por uma economia muito débil, a sua interacção de desenvolvimento municipal deverá assentar essencialmente nas seguintes políticas:
I- ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL
II- DESENVOLVIMENTO CULTURAL
III- RELAÇÕES INTERNACIONAIS
IV- PROTECÇÃO SOCIAL
V- FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA
I- ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL
Sendo o concelho de Penamacor constituído por 12 freguesias, em que cada uma preserva uma identidade muito própria, com tradições e costumes peculiares, fazem parte de uma riqueza global que valoriza o património de todo o concelho.
Assim, a estruturação do projecto de desenvolvimento do município de Penamacor deve atender a todas as potencialidades cujos seus recantos brotam, tendo sempre em consideração o valor da comunhão de esforços, em detrimento das medidas populistas e desorganizadas que estão agora em voga.
As tentativas de desacreditação do sector público, por algumas correntes ideológicas que o tentam verga-lo ao seu minimalismo, não pode ser contra-balanceado com a insensibilidade despesista do descontrolo das contas públicas.
A importância da Câmara Municipal de Penamacor como o maior empregador e impulsionador da economia, jamais poderão estar sujeitos a derrapagens financeiras, especialmente, quando a criação de equipamentos sociais dignos desse nome, praticamente não existem.
O sector público, vulgo, Câmara Municipal, não deve continuar a dar mais maus exemplos ao seu minúsculo sector privado; ele tem que ser um parceiro privilegiado para o impulso que todos nós esperamos.
A reorganização dos serviços é fundamental para o bom funcionamento de toda a estrutura camarária.
Que haja finalmente competência e que se governe para o futuro.
II- DESENVOLVIMENTO CULTURAL
A aposta no turismo tem sido alvo de grande incidência de alguns municípios vizinhos de Penamacor.
Acontece que a evolução neste tipo de actividade está segmentada em vários níveis de aptidão.
O estado turístico de Penamacor é deveras primitivo, e não se compreende o estabelecimento, ou o projecto, ou mesmo a intenção de construir uma unidade hoteleira, quando tudo ainda está por criar e por inventar.
Está por criar equipamentos que prendam os forasteiros aos tesouros da nossa terra.
Está por inovar os eventos culturais que façam os turistas conhecer o concelho de Penamacor.
A divulgação da ancestral e da nova riqueza cultural tem que fomentar o marketing do concelho para fora da sua área de influência, mormente nos grande circuitos de distribuição turística, acompanhada com uma grande dose de imaginação e sofisticação de forma a compensar os anos de atraso em relação aos seus directos competidores.
Em suma, só com o desenvolvimento cultural, só com o desabrochar da riqueza natural e patrimonial se poderá evoluir para outras actividades adjacentes.
III – RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A promoção do concelho de Penamacor para além das suas fronteiras, pode ser feita de várias formas, contudo, para certos segmentos de negócio e de reciprocidade cultural, o recurso à diplomacia é um dos factores fundamentais para se conseguir os seus intentos.
Não se trata apenas nos encontros transfronteiriços , exige-se algo mais vasto e consistente, e que se eleve por toda a Europa, em particular, no aumento dos índices de cooperação com os países nórdicos, paradigmas da social democracia que consiste na dignificação e na educação do ser humano como mais valia da sociedade.
Os encontros formais ou informais, e a germinação entre vilas e aldeias da Europa são um bom tónico para afirmar o novo espírito europeu e solidário.
È a grande aposta!!
IV – PROTECÇÃO SOCIAL
A esmagadora maioria da população do concelho de Penamacor é idosa, e é dever da sociedade compreender e dignificar os seus ultimos anos de vida.
Aqueles que sempre permaneceram fiés à sua origem que mantiveram interruptamente os seus laços com a sua terra, devem ser compensados pela sua lealdade, mas acima de tudo porque são portadores de uma riquissima experiência de vida e símbolos vivos do nosso património.
É no findar das suas vidas que se deve ter mais atenção e cuidados, isto é, as relações devem-se humanizar cada vez mais.
Pretende-se portanto que toda essa compreensão e estima junto deles, incuta-lhes, uma vontade imensa de continuarem a serem úteis, porque afinal, velhos são os trapos.
V – FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA
O nível de formação de cada sociedade é revelador da sua evolução social.
No entanto, não se pode apenas entender a palavra “formação” ao restrito âmbito profissional. Formação ao longo da vida, consiste em desenvolver uma série de competências e valores que solidifiquem o homem como ser social, ou seja, que vá desde do bom profissional ao bom cidadão que contribua para a construção da democracia participativa.
A constituição de acções de formação, reciclagem ou de reconversão dos seus funcionários e municipes é concerteza um dos objectivos de uma autarquia moderna.
Certos valores que a prática da gestão política e administrativa raramente admitem como o pragmatismo, a racionalização de recursos, a responsabilidade, o espirito de cooperação são caracteristicas a ter cada vez mais em conta.
Ciente das dificuldades originadas por uma deficiente gestão autarquica, atento aos preconceitos, mas com a ambição de renovar a atitude sociológica do concelho de Penamacor, na transformação da sociedade envolta nos princípios da social democracia nórdica e emanado pela motivação e pelas propostas anteriormente expressas, declaro hoje, e aqui, que serei candidato a Presidente da Câmara Municipal de Penamacor nas próximas eleições autarquicas.