
Realizaram-se mais uma vez os folguedos de Carnaval em Penamacor, no dia 26 de Fevereiro, no domingo que antecede a terça-feira de Carnaval. Diga-se em abono da verdade que esta iniciativa da Câmara Municipal de Penamacor é muito meritória pois teve condão de despertar a criatividade por parte das Juntas de Freguesia, associações ou de outros agentes culturais do concelho, e o desfile dominical é sem dúvida alguma o ponto alto de meses de intenso trabalho, de pessoas dedicadas a esta causa, a causa de mostrar a sua freguesia…na sede de concelho.
Neste ano várias preocupações sociais surgiram como forma de manifestação no cortejo carnavalesco - o encerramento das restantes escolas primárias ou nos cortes sociais, nomeadamente na saúde, às populações mais desfavorecidas como acontece neste concelho.
Se há o mérito na implementação desta iniciativa pela actual edilidade penamacorense, porém este ano registou-se um grande decréscimo em termos de participantes, inclusivamente a freguesia do actual presidente da Câmara esteve ausente, e a aldeia mais pequena do concelho, a Bemposta do Campo, que tinha o maior número de participantes foi contemplada pela organizadora-mor, a vereadora da cultura por um enorme desprezo, iniciando o cortejo sem que todas as freguesias estivessem presentes.
É lamentável este tipo de actuação por uma pessoa que teve o mérito implementar algumas (poucas) iniciativas engraçadas de ajuntamento popular, mas peca pela repetição, numa enorme falta de criatividade e essencialmente tem uma ausência descomunal de uma visão moderna do que é efectivamente uma política cultural virada para o desenvolvimento do concelho.
Algo de grave se passou na organização deste evento, o acto que protagonizou o pelouro da cultura da Câmara, revela um egocentrismo aberrante e uma falta de senso e de respeito pelo trabalho dedicado pelas velhotas e velhotes da Bemposta do Campo. É verdade que errar é humano, contudo não posso deixar de mostrar o meu manifesto de discordância, pela falta de humildade e civismo por parte desta vereadora, que quando indagada por um natural da Bemposta foi muito mal educada, invocando desculpas fora do contexto, culpando os participantes e organizadores do corso da Bemposta, e outros que nada tiveram haver com isso.
O certo é que o pelouro da cultura era o organizador oficial dos folguedos, e é muito feio culpar os outros pela organização que lhes pertencia. É claro que a actual vereadora da cultura está cansada, irritada e a perder faculdades… pelo menos de organização num sector que deveria ser considerado vital na evolução do concelho, devido à riqueza histórica e natural do concelho.
Por fim, a chefe do pelouro da cultura não se pode considerar enganada nem ultrajada, por aqueles que pensam e agem culturalmente diferente dela, porque não pode actuar para todos os agentes culturais, como uma “marquesa” ou como uma “ditadora”, há quem não goste e revolte-se perante tais actos, mesmo que isso implique um revés na sua acção dinamizadora.
Porque há projectos, há modos de pensar e de intervir que poderão ressuscitar!!!
Nota: Estranho que este acontecimento trágico - cómico dos folguedos de 2005, que foi comentado por todo o concelho num ápice, não tenha tido repercussão nos órgãos de comunicação social local.
Nota de Redacção - Os comentários efectuados por este senhor são da sua responsabilidade e, por isso, não nos competirá a nós intrometer-nos nas questões políticas locais. Já relativamente à nota final, cumpre-nos informar (os nossos leitores) que na época do Carnaval, como devem calcular, as inúmeras festividades são humanamente impossíveis de acompanhar por uma Redacção de jornal na sua totalidade e ao pormenor. Limitando-nos por isso a notas soltas, acompanhadas de fotografias, sobre os corsos realizados ao longo da área geográfica a que damos cobertura noticiosa.
Neste ano várias preocupações sociais surgiram como forma de manifestação no cortejo carnavalesco - o encerramento das restantes escolas primárias ou nos cortes sociais, nomeadamente na saúde, às populações mais desfavorecidas como acontece neste concelho.
Se há o mérito na implementação desta iniciativa pela actual edilidade penamacorense, porém este ano registou-se um grande decréscimo em termos de participantes, inclusivamente a freguesia do actual presidente da Câmara esteve ausente, e a aldeia mais pequena do concelho, a Bemposta do Campo, que tinha o maior número de participantes foi contemplada pela organizadora-mor, a vereadora da cultura por um enorme desprezo, iniciando o cortejo sem que todas as freguesias estivessem presentes.
É lamentável este tipo de actuação por uma pessoa que teve o mérito implementar algumas (poucas) iniciativas engraçadas de ajuntamento popular, mas peca pela repetição, numa enorme falta de criatividade e essencialmente tem uma ausência descomunal de uma visão moderna do que é efectivamente uma política cultural virada para o desenvolvimento do concelho.
Algo de grave se passou na organização deste evento, o acto que protagonizou o pelouro da cultura da Câmara, revela um egocentrismo aberrante e uma falta de senso e de respeito pelo trabalho dedicado pelas velhotas e velhotes da Bemposta do Campo. É verdade que errar é humano, contudo não posso deixar de mostrar o meu manifesto de discordância, pela falta de humildade e civismo por parte desta vereadora, que quando indagada por um natural da Bemposta foi muito mal educada, invocando desculpas fora do contexto, culpando os participantes e organizadores do corso da Bemposta, e outros que nada tiveram haver com isso.
O certo é que o pelouro da cultura era o organizador oficial dos folguedos, e é muito feio culpar os outros pela organização que lhes pertencia. É claro que a actual vereadora da cultura está cansada, irritada e a perder faculdades… pelo menos de organização num sector que deveria ser considerado vital na evolução do concelho, devido à riqueza histórica e natural do concelho.
Por fim, a chefe do pelouro da cultura não se pode considerar enganada nem ultrajada, por aqueles que pensam e agem culturalmente diferente dela, porque não pode actuar para todos os agentes culturais, como uma “marquesa” ou como uma “ditadora”, há quem não goste e revolte-se perante tais actos, mesmo que isso implique um revés na sua acção dinamizadora.
Porque há projectos, há modos de pensar e de intervir que poderão ressuscitar!!!
Nota: Estranho que este acontecimento trágico - cómico dos folguedos de 2005, que foi comentado por todo o concelho num ápice, não tenha tido repercussão nos órgãos de comunicação social local.
Nota de Redacção - Os comentários efectuados por este senhor são da sua responsabilidade e, por isso, não nos competirá a nós intrometer-nos nas questões políticas locais. Já relativamente à nota final, cumpre-nos informar (os nossos leitores) que na época do Carnaval, como devem calcular, as inúmeras festividades são humanamente impossíveis de acompanhar por uma Redacção de jornal na sua totalidade e ao pormenor. Limitando-nos por isso a notas soltas, acompanhadas de fotografias, sobre os corsos realizados ao longo da área geográfica a que damos cobertura noticiosa.
in Jornal "Reconquista" de 31.03-2006
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