terça-feira, setembro 28, 2010

CHINA – AS DIFERENTES VISÕES IBÉRICAS



Há três semanas uma comitiva do governo espanhol liderada pelo seu presidente, Rodriguez Zapatero visitou a China. Esta visita tinha a intenção de abrir mais oportunidades para os produtos e serviços espanhóis singrarem no tão apetecido e exigente mercado chinês.


Consequência disso ou não, a Gamesa vai investir mais de 90 milhões de euros na terra dos antigos mandarins.


O facto desta acção da diplomacia espanhola ter sido acompanhada muito de perto pelos seus órgãos de comunicação social, sendo objecto inclusive de referências de primeira página nos principais jornais mostra a importância da internacionalização que é dada pelos “nuestros hermanos”.


Quanto a Portugal foi noticiada também há algumas semanas a concessão da licença de voo da TAP para a China, todavia essa notícia teve um tratamento quase residual na imprensa.


Aliás, o alienamento da pátria de Luiz Vaz de Camões, Vasco da Gama, Afonso de Albuquerque ou Fernão Mendes Pinto pela Ásia é de todo incompreensível e exasperante.


Com uma longa relação com o Oriente, nomeadamente com a China, não consegue impor-se como os seus antepassados fizeram. Porque os portugueses do Séculos XV e XVI conseguiam aplicar a sua marca pelos territórios em que passavam.


Nem a experiência secular de ter administrado um território chinês como foi Macau, não conseguiu retirar significativos proveitos, muito por culpa do desprezo de Lisboa pela sua diáspora e por aqueles lutavam para prestigiar o nome de Portugal além fronteiras.


Porque a preservação do português como uma das línguas oficiais da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) por mais 40 anos, as calçadas, os edifícios e os monumentos que atestam a presença lusa serão únicas coisas que restaram do seu legado, o que é manifestamente pouco por tantos séculos de permanência.


Por sua vez, a China estabeleceu a RAEM como a sua plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial como os países de língua portuguesa, e no ano de 2003 o governo da República Popular da China (RPC) criou o fórum para ajudar nessa missão.


Pouco tempo depois a China propôs a Portugal que fosse criado um fundo para ajudar as empresas nas trocas comerciais, ao que o governo português imbecilmente declinou.


Foi mais uma oportunidade perdida, pois os “frutos” que esse fundo geraria poderiam hoje ser colhidos, e as relações luso-chinesas estariam certamente num patamar bem diferente. O mesmo não acontece com o Brasil e com Angola cuja a sua relação vai de “vento em popa”. E aqui não se trata de uma mera questão de recursos naturais e económicos, embora isso ajude muito nas suas parcerias comerciais, trata-se fundamentalmente de ter uma atitude digna de serviço de Estado, e não de vaidade pessoal.


Se ontem a China perguntava e puxava por Portugal, hoje segue o seu caminho como segunda potência económica mundial.


Enquanto o objectivo principal de Zapatero na sua viagem à China é de vender a “Marca Espanha”, aproveitando a onda mediática de serem campeões do mundo de futebol, mas também devido ao resultado do seu trabalho diplomático que tem investido forte na promoção da língua espanhola e na dinamização do Instituto Cervantes pelo mundo.


Por sua vez, a diplomacia portuguesa continua aburguesada, anacrónica e incompetente porque ainda não viu que o “centro” do mundo tenderá a deslocar-se para a Ásia devido ao seu crescimento económico, e bem como esse continente deter cerca de metade da população do planeta. Hoje, a Europa vive precisamente o contrário, uma recessão económica e política, pois não consegue encontrar o rumo certo para o desenvolvimento social tão apregoado nos tratados europeus, mas muito pouco praticado.


Se no Velho Continente, sobretudo na Europa germanizada, Portugal é visto como um país de segunda ou terceira classe, e em que é menosprezado, e a prova disso é a proposta da Comissão Europeia poder vetar os orçamentos nacionais que é uma clara violação às constituições nacionais.


Também em 1580 partilhamos a soberania com o Filipe II de Espanha, com o beneplácito dos mais altos responsáveis da nação – a Alta Nobreza e do Clero, e teve um resultado desastroso para o futuro de Portugal que ainda hoje se reflecte na sociedade.


Enquanto na Ásia, os portugueses ainda merecem algum respeito, pois a lenda do “Afonsinho”(Albuquerque) continua ainda a vaguear pelas terras do Oriente passados tantos séculos, o Estado português simplesmente ignora essa evidência do passado e do futuro.

domingo, setembro 26, 2010

"Domvs Egitanae promove Semana Escandinava" - Notícia publicada no jornal Renconquista em 07.11.2003

Arranca já este sábado a Semana Escandinava, uma iniciativa da Associação Domvs Egitanae para dar a conhecer em Penamacor a cultura nórdica. O programa começa com a inauguração de uma exposição “A Escandinavia de ontem, hoje e de amanhã” na Escola EB 23 Ribeiro Sanches. Também no auditório da escola vai decorrer um colóquio sobre “A Educação e a Europa” que contará com a presença de Katriina Pirnes em representação da Embaixada da Finlândia, Valter Lemos, o Presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco e ainda de Cândido Moreira da Associação Académica também do Politécnico albicastrense.

O programa terá como ponto alto, o próximo dia 15 em que estará em Penamacor, Esko Kiuru, o Embaixador da Finlândia em Portugal para a apresentação da tradução portuguesa da Kalevala, a epopeia nacional finlandesa.

in jornal “Reconquista” de 7 de Novembro de 2003

terça-feira, setembro 21, 2010

Notícia sobre o colóquio "O Poder das Regiões" publicada no jornal Reconquista em 21.03.2003


FORMAÇÃO POLITÉCNICA NÃO É SUFICIENTE

Turismo, acessibilidades e mais aposta nas associações juvenis são alguns dos aspectos considerados fundamentais para dar voz ao Interior. Conclusões extraídas do Colóquio que decorreu em Penamacor e onde Martins da Cruz considerou essencial uma Universidade em Castelo Branco

As regiões sobretudo as do Interior do país terão poder? A pergunta não terá obtido respostas directas, apesar de o colóquio ter por título “O Poder das Regiões”

Foi assim que a Associação Domvs Egitanae se deu a conhecer, de forma mais aberta, com um colóquio que juntou autarcas como Domingos Torrão e Armindo Jacinto, pessoas ligadas ao meio académico como Martins da Cruz, António Delgado da Universidade da Beira Interior, José Carlos Henriques da Universidade Independente e ainda Francisco Abreu que falou do associativismo juvenil. Convidados que, no entanto apontavam vários caminhos para responder à questão essencial ao colóquio, só faltando mesmo o Governador Civil de Castelo Branco que apesar de ter sido confirmado como um dos oradores acompanhava à mesma hora a visita do Ministro da Educação a Castelo Branco.

Domingos Torrão abriu o leque de ideias com o tema “As vias para o desenvolvimento de Penamacor” onde defendeu os mesmos objectivos que o levaram à presidência da Câmara. Para o autarca o desenvolvimento de Penamacor passa pela aposta em sectores como o turismo, a que não passa ao lado a questão da construção de uma unidade hoteleira e a promoção não só do que o concelho pode oferecer de património histórico e natural, como também dos produtos regionais. O presidente da Câmara Municípal de Penamacor não esqueceu ainda a questão das acessibilidades como o arranjo da ligação a Espanha e a velha luta da ligação à auto-estrada.

Universidade em Castelo Branco

Armindo jacinto tem, no entanto, uma opinião muito própria quanto aos investimentos que Penamacor quer fazer a nível de alojamento. O vice-presidente da Câmara Municípal de Idanha-a-Nova defendeu que o concelho vizinho de Idanha pode apostar no turismo, mesmo sem a construção de um hótel.

Aponta como exemplo o projecto “Casas da Raia” que passa pelo alojamento em habitações particulares. Um projecto gerido pela própria Câmara Municípal de Idanha-a-Nova que, no entanto, está mais a frente até mesmo a nível de hóteis e estalagens.

Martins da Cruz aponta como caminho para o desenvolvimento do Interior uma única palavra: a formação, que defendeu como solução para o problema da desertificação. Segundo o reitor da Universidade Lusíada, o Interior está sem gente porque “a causa fundamental da nossa desertificação, não tenhamos dúvidas, é única e simplesmente a qualificação das pessoas”. Adiantou, por outro lado, que os politécnicos não são suficientes para formar os estudos do Interior, apesar de não querer desvalorizar o trabalho feito, sobretudo na região, embora defenda uma Universidade em Castelo Branco.

A formação, ou a falta dela, é também o problema apontado por José Carlos Henriques para falar das autarquias. Segundo o director do curso de administração regional e autárquica, da Universidade Independente, são ainda poucos os trabalhadores ao serviço das autarquias com formação superior. Mais de metade, não tem sequer o 9º ano e licenciados deverão ser apenas 2,5% dos quadros autárquicos.

A discussão fez-se também do retrato das associações juvenis. Francisco Abreu considerou estranho que as Badas Filarmónicas e os ranchos Folclóricos não possam ser classificados como associações juvenis.

Lembrou que muitas dessas associações têm, não só uma história, que em alguns casos chega a ultrapassar o século de vida, como também são constituídas essencialmente por jovens o que em princípio seria meio caminho andado para serem considerados associações juvenis.

No meio de vários caminhos houve ainda espaço para a defesa do património cultural, no mês em que passou mais um aniversário sobre o nascimento de Ribeiro Sanches, António Delgado, docente da disciplina de História da Arte na Universidade da Beira Interior defendeu a realização de um congresso sobre Ribeiro Sanches para atraír estudiosos ao concelho e retirar do anonimato, a figura de um dos portugueses mais influentes do século XVIII no país e no mundo.

in jornal “Reconquista” de 21 de Março de 2003



segunda-feira, setembro 20, 2010

Notícia sobre o colóquio "O Poder das regiões" no Jornal Urbi et Orbi da Universidade da Beira Interior

 


EM BUSCA DO INTERIOR PERDIDO

Penamacor discute soluções para um problema que não é recente: a desertificação. Apostar na educação e no turismo pode trazer melhores dias para o Interior do País.


Realizou-se no passado sábado, dia 15 de Março, um colóquio em Penamacor, com o intuito de discutir novas soluções para o problema da desertificação no Interior de Portugal.

Desenvolver o turismo, recuperar as zonas históricas, aproveitar os recursos naturais, melhorar os acessos – ligar Penamacor à Auto-Estrada A23, e criar alojamentos foram os principais temas debatidos.

Cerca de 40 pessoas assistiram a este evento, no qual se destacou a intervenção de Martins da Cruz, da Universidade Lusíada, ao levantar a questão da qualificação.

Segundo o pai do Ministro dos Negócios Estrangeiros, “a desertificação não é um problema que afecta apenas esta zona, mas todo o país e a causa fundamental é a falta de qualificação. No Interior há apenas Institutos Politécnicos...é também necessário criar universidades!

Martins da Cruz salientou ainda o facto de que a Finlândia com apenas 5 milhões de habitantes, tem 42 universidades, enquanto Portugal, que atinge os 10 milhões de habitantes, se limita a 14 universidades. “Temos que lutar por melhores transportes, saúde e turismo, mas o fundamental é mesmo a educação”, acrescenta o Presidente da Direcção da Cooperativa de Ensino Universidade Lusíada.

O projecto levado a cabo por uma recente associação juvenil, Domvs Egitanae, contou ainda com a presença de Domingos Torrão, presidente da Câmara Municípal de Penamacor, Armindo Jacinto, vereador do Pelouro da Cultura, Turismo e Desporto de Idanha-a-Nova, José Carlos Henriques, da Universidade Independente, António Delgado, da Universidade da Beira Interior, e Francisco Abreu, ex-delegado do Instituto Português da Juventude da Delegação de Castelo Branco.

Bruno Caldeira, presidente desta associação sem fins lucrativos, mostrou-se satisfeito com o colóquio, lamentando apenas a falta de comparência dos presidentes das Juntas de Freguesia. No futuro, planeia organizar uma maratona de ténis em Castelo Branco e “paintball” em Monsanto. Estas actividades terão lugar no próximo mês de Agosto. Em data a definir, realizar-se-à em Idanha-a-Nova, o seminário “O Futuro da Europa para as Regiões”.

in “Urbi et Orbi”, jornal online da Universidade da Beira Interior, edição nº163/18 de  24 de Março de 2003


domingo, setembro 19, 2010

Fotos do Colóquio "O Poder dos Regiões" 15.03.2003


Fotos do colóquio "O Poder das Regiões" organizado pela Associação Domvs Egitanae, na Casa do Povo de Penamacor, no dia 15 de Março de 2003...


José Carlos Henriques (Professor Universitário), Domingos Torrão (Presidente da Câmara Municipal de Penamacor), Bruno Caldeira (Presidente da Associação Domvs Egitanae), António Martins da Cruz (Presidente da Fundação Minerva e Chanceler das Universidades Lusíada), António Delgado (Professor na Universidade da Beira Interior) e Francisco Abreu (Ex-Delegado do Instituto Português da Juventude no distrito de Castelo Branco)

Pormenor do painel dos oradores

Quatro horas a discutir sobre a temática da regionalização e do poder local

Discussão do poder regional e local nas vertentes política, económica, cultural e social

quinta-feira, setembro 09, 2010

O Poder das Regiões em debate

A Associação Domvs Egitanae com poucos meses de existência e reunindo no seu seio jovens dos concelhos de Penamacor, Idanha-a-Nova e Castelo Branco, avança já com a sua primeira iniciativa. Trata-se de “O Poder das Regiões”, nome do colóquio que junta este sábado, dia 15, na Casa do Povo de Penamacor nomes como Domingos Torrão, que vai falar das vias de desenvolvimento para Penamacor, Álvaro Rocha, que escolheu o turismo como tema, Francisco Abreu que irá abordar o tema do associativismo juvenil e o reitor da Universidade Lusíada, Martins da Cruz que foi convidado para encerrar os trabalhos, entre outros convidados.
As confirmações deixam satisfeita a direcção da associação presidida por Bruno Caldeira, um jovem natural da Bemposta, a freguesia mais pequena e desertificada do concelho de Penamacor, de onde são também naturais grande parte dos membros da direcção. Apesar disso, a associação ainda não tem uma sede, que em princípio ficaria instalada na freguesia.

A direcção pediu à Junta de Freguesia local um espaço na Casa do Povo, mas até agora não obteve resposta. Sendo assim, a sede da associação que quer trabalhar pelos concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Penamacor está para já instalada na Grande Lisboa onde vive e trabalha Bruno Caldeira.

O colóquio deste sábado é a primeira grande iniciativa da nova associação, mas não é a primeira actividade, uma vez que já foram organizadas exposições de pinturas e fotografia.

in jornal “Reconquista” de 14 de Março de 2003

quarta-feira, setembro 08, 2010

The History of Domvs Egitanae



The Association Domvs Egitanae was founded in 2000 by Bruno Caldeira, who wanted to conceive something outstanding in its village, “Bemposta do Campo”, that was, and still continues, growing old. His purpose was a collective entity creation to put into action a new vision to try to fight against cultural and social poverty. This idea had begun from the television history documentary "Horizontes da Memória" hosted by Professor José Hermano Saraiva that had described with amazing detail the “Penamacor” history. One of the places described was the old roman council, “Egitânia”, which main centre was located where nowadays “Idanha-a-Velha” is placed, but its territory extent was larger, including also what is now all the “Penamacor”, “Idanha-a-Velha” and “Castelo Branco” councils area. During the ancient roman occupation this place was prosperous and with a population of about 250 000 persons.

Curiously, the Association’s legal constitution was on 21st of January of 2002 but only one year later Domvs Egitanae had started the development of its own project and its brand image promotion.

The Domvs Egitanae beginning of was very complex, like it was happen with its legal constitution, with the first inside conflicts arising. Although these initial problems, in the begging of 2003 a photographic exposition called "Da Terra ao Céu" was performed, firstly in “Bemposta do Campo”, during all January, which actually was the first type of this king of initiative done in the region. Then, the exposition was moved to “Penamacor”, specifically to the “Ribeiro Sanches” School. This scholar institution has given also the support for the Association’s first participation in FACEP, which is an exhibition of economic activities in “Penamacor”. The Domvs Egitanae black t-shirts exclusively created for this event were very popular to all public of FACEP.

Other activity developed by the association, with a lot of proud for everyone, was the recover of the old ritual of the Carnival’s Funeral that was made in “Bemposta do Campo”, without council’s institutional support, which was always refused. It should be pointed out that the Domvs Egitanae participation in “Penamacor” carnival was centred in this ritual, as it was an old tradition that was beginning to disappear.

In December a lecture about the some technical graduations was given in Ribeiro Sanches School and this was the association last initiative.

THE REGIONS AUTHORITY
Despite the Domvs Egitanae projects and work developed, anyone could imagine that in the short time a conference organization could be possible. However, in March of 2003, the conference entitled by “The regions authority” has been made and it was possible to set together university teachers, politics and the person in charge for the youth policy of “Castelo Branco” region and in which Professor “Martins da Cruz”, leader of the Minerva Foundation that is responsible for “Lusíada” University, presence was particularly important. This conference has opened the debate about the human abandonment from interior regions and some measures that should be taken to fight against this social degradation have been suggested. This event was also visible to the media with the important presence of the regional newspapers “Reconquista” and “Gazeta do Interior” and of the radio stations “Cova da Beira” and “Voz da Raia”. That was, with no doubts, the first greatest event organized by Domvs Egitanae.

THE FINNISH RELATIONSHIP

In the end of 2003, an initiative about the northern countries was planned, which it was supposed to be the first international relationship activity. In spite of some good intentions from the northern embassies present in Portugal, when a real project regarding a “Scandinavian Week” has came through the support requested was denied. The last chance to this project was the Finnish Embassy and when everyone was expecting a refusal, the answer from them was the following declaration: “The Ambassador had enjoyed a lot your project”. Yes, these words from the diplomatic representation of the Kalevala country were magic.

From that moment on, the connections between Domvs Egitanae and Finnish Embassy were being developed. The first result was cooperation on the “Scandinavian Week” project and then the cultural assistant had participated in the debate about “Education trough Europe” with an intervention focussed in the Finnish educational system.

On 15th of November of 2007, the most important moment of the association had happened with the presentation of Kalevala, the Finnish National Epic, in “Penamacor” Palace Council. The teachers from Algarve University of Algarve, Ana Isabel Soares and Merja de Mattos-Parreira made the translation to Portuguese language of this presentation and Finnish Ambassador, Mr. Esko Kiuru, was also present as sponsor.

After the Finnish diplomatic visit to “Penamacor” invited by Domvs Egitanae the relationship with the City Hall was frozen without any reason. The question to be made could be “Had the visit of an Ambassador trough Domvs Egitanae invitation bothered some people in the City Hall?”

Facing the pride of some people from “Penamacor”, Domvs Egitanae had turned to “Castelo Branco” and with the support of the Technical University the initiative “1st Finnish Week” was organized, with the objective of showing some of that Northern Country culture. The debate “The Culture of Death on the Extremes” focussed in the differences between religions on the matter of death was also realized.

The conference “The Economical Diplomacy versus The Cultural Diplomacy” have finished the thematic week and with the presence of the Ambassador Esko Kiuru once again, as well as some politic persons from “Penamacor”, “Idanha-a-Nova” and “Castelo Branco”, the Finland’s Trade Centre Country Manager of and also the Ibero-American Institute of Finlad director, Professor Timo Riiho. The farewell was at the “Suomi Party” supported by the pub “Bar Património” with the DJ Yari performance.

In 2005 the “2nd Finnish Week” took place in May, due the ended of the Ambassador Esko Kiuru mission in Portugal, thus this event was also a tribute and acknowledgment to all the support given from him to the Domvs Egitanae.

In this last initiative about Finland, the programme was centred in politic, economy and culture subjects. In the cultural topic, the exposition “100 Penguins – The Migrating Birds” from Leena – Maija Kiuru had particular importance, as it was firstly in Lisbon, specifically in the “Oceanário de Lisboa”, then in Algarve and finally it have landed also in “Castelo Branco”. Taking in account that 2005 was considered the year of Finnish design, a conference with the subject “The Finnish Design” was realized in the “Castelo Branco” with the presence of Aila Kolehmainen, the Finland Design Forum communications director, among others. On 19th of May this activity have finished with the “The Portuguese and Finnish Vision about the European Constitutional Treaty” conference, which had the European Parliament delegates, Riitta Myller and Jamila Madeira, as primary speakers, with the purpose of talking about some sensitive matter from that restructuring project of the European Union. It should be pointed out that the Portuguese television channel, RTP, have made a news report about the Domvs Egitanae initiatives in their program “RTP Regiões”.

Latter, Domvs Egitanae had started a long-standing reflexion period and therefore the change of its objective was decided and from now on the work would be to go ahead with the European culture promotion and to strengthen the international connection with other countries.



sábado, setembro 04, 2010

Domvs Egitanae - Declaração de Princípios


Traduzido à letra DOMVS EGITANAE será qualquer coisa como, a Casa da Egitânia.

Contudo, EGITANAE tem simbolicamente um significado próprio e quem sabe original, na medida em que foi fruto de uma casual abstracção, na qual foram de certa maneira fundidas duas palavras: Egitânia e “Ataegina”. Esta última palavra refere-se a uma Deusa Lusitana. Aconteceu que o som da segunda sílaba da palavra “Ataegina”, ou seja, “tae”, adaptou-se à palavra Egitânia, dando resultado à palavra EGITANAE. Na verdade, EGITANAE surgiu devido à sua bela sonoridade, pelo que, esta palavra não tem um significado preciso, visto que a intenção, não foi a invenção de um neologismo. Todavia, EGITANAE passou não só a ter o mesmo significado que Egitânia, porque é esse o intento que se pretendeu alcançar, como também, passou a traduzir uma visão próspera e inovadora que se anseia para a antiga região romana.

Actualmente, a Egitânia compreende os concelhos de Penamacor, Idanha-a-Nova e Castelo Branco, os quais serão a nossa área de acção.

Por sua vez, DOMVS, literalmente significa casa, ou seja, a casa onde se faz a justiça e que prima pela ausência de hipocrisia.

Algumas terras egitanas têm nos seus centros um pelourinho, no caso da freguesia mais importante no aspecto histórico do concelho de Penamacor, a Bemposta, o pelourinho situa-se em frente à DOMVS Municipalis. Desde já, o pelourinho deverá ser a simbologia máxima da associação por todo o seu enorme significado histórico e cultural que representa; poder, honestidade, subtileza, justiça e beleza.

A DOMVS EGITANAE, tem a sua sede na Bemposta, concelho de Penamacor, distrito de Castelo Branco.

Apesar de juridicamente a DOMVS EGITANAE denominar-se como associação juvenil, ela pretende ser muito mais que isso. É dirigida para os jovens e dos jovens egitanos para a sociedade em geral.

A criatividade e a irreverência deverão ser factores determinantes para a consumação dos nossos objectivos, que passarão pelo preenchimento de acções ausentes na sociedade e pela melhoria significativa dos acontecimentos já realizados.

A título de exemplo, a realização de concertos, colóquios, eventos, feiras, encontros e publicação de informação serão com certeza medidas a tomar.

A integração europeia também não poderá ser descuidada, e essa será uma das grandes prioridades da associação.

O encontro entre as várias culturas europeias e a cultura "egitana" será muito importante para a promoção e divulgação da Egitânia além fronteiras, podendo melhorar o nosso panorama educacional, cultural ou económico.

Bemposta, 21 de Janeiro de 2002